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CONFERÊNCIAS CONVIDADAS
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ORADORES
Manuel Joaquim Reis Campos
Manuel Joaquim Reis Campos, nascido em 26 de dezembro de 1948, é natural de Lousado, Vila Nova de Famalicão, e é licenciado em Engenharia Civil, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com a Cédula Profissional da Ordem dos Engenheiros nº 11658/2559.
Entre outras empresas a que está ligado é Presidente do Conselho de Administração da SORI – Sociedade de Reabilitação de Imóveis, S.A..
Com um longo percurso no associativismo empresarial, destaca-se o exercício dos seguintes cargos:
- Presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário - CPCI;
- Presidente da Associação dos Industriais da Construção e Obras Públicas - AICCOPN;
- Vice-Presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas - FEPICOP;
- Vice-Presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa – CIMLOP;
- Presidente da Assembleia-Geral do Europarque;
- Presidente do Conselho Fiscal da Ordem dos Engenheiros – Região Norte;
- Vice-Presidente do Conselho da Construção do Noroeste Ibérico – CCNI;
- Vice-Presidente do Conselho Superior Associativo da AEP;
- Membro da Comissão Nacional da Avaliação de Prédios Urbanos - CNAPU;
- Membro do Conselho Consultivo do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção – IMPIC;
- Membro do Conselho Consultivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - IHRU;
- Membro do Conselho Consultivo do Instituto do Emprego e Formação Profissional – IEFP;
- Membro do Conselho Económico e Social – CES.
A engenharia e a interação com a sociedade: oportunidades e desafios para o futuro engenheiro
Vivemos numa sociedade em profunda mutação, pelo que se exigem novas reflexões sobre o papel que aos agentes do setor da construção e do imobiliário e, em particular aos engenheiros, deverá caber. É indesmentível o papel de grande relevo que, nas últimas décadas, coube à engenharia portuguesa enquanto agentes imprescindíveis para a construção
de Portugal. E é indiscutível a importante missão que lhe caberá consolidação do futuro.
É essa reflexão que se pretende com o tema A engenharia e a interação com a sociedade oportunidades e desafios para o futuro engenheiro.
Carlos Alberto Mineiro Aires
Engenheiro Civil
Bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE)
Presidente do Conselho Diretivo da Região Sul da OE | 2010/2016
Presidente eleito (2019/2022) do World Council of Civil Engineers (WCCE)
Com um longo percurso nas áreas pública e privada, destaca:
- Presidente da Comissão Executiva e Vogal do Conselho de Administração da SIMARSUL, Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, SA;
- Presidente do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa;
- Presidente do Conselho de Administração da SIMTEJO, Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, SA;
- Presidente e Vice-Presidente do Instituto da Água (INAG);
- Diretor do Gabinete de Saneamento Básico da Costa do Estoril (GSBCE);
- Quadro da Agência Portuguesa do Ambiente;
- Membro da Associação Portuguesa de Recursos Hídricos (APRH), da Associação Portuguesa de Estudos de Saneamento Básico (APESB);
- Membro do Conselho Nacional da Água;
- Ex sócio de duas empresas na área da prestação de serviços de engenharia, tendo sido fundador de uma delas.
“O ensino da Engenharia e a profissão de engenheiro – Novos Paradigmas e desafios” (PDF)
Tendo o quadro do ensino da engenharia e respetivos graus de qualificação sido profundamente alterados pelo designado processo de Bolonha, interessa repensar qual o perfil académico e profissional dos técnicos que são formados no ensino universitário e politécnico e qual o papel destas escolas em cada tipo de formação, bem como na formação contínua.
Por outro lado, numa altura em que, apesar de a economia continuar estagnada, o que tem originado situações imprevistas na empregabilidade dos engenheiros, o ajustamento das formações académicas às efetivas necessidades do tecido empresarial regional e nacional, parece ser uma evidência.
Simultaneamente, vivemos uma época em que a evolução da ciência e a aposta na investigação conduzem à impossibilidade de podermos a curto prazo prever o desenvolvimento das ciências e das tecnologias, que forçosamente criarão novas áreas de especialidade na engenharia.
É, pois, de grande utilidade, meditar e discutir as necessidades e as oportunidades.
Maria Teresa Restivo
Maria Teresa Restivo tem uma licenciatura em Física do Estado Sólido e um doutoramento em Ciências da Engenharia. As suas atividades de pesquisa e ensino, são realizadas dentro da Automação, Instrumentação e Controlo Grupo do Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e da Unidade de Integração de Sistemas e Processos Automáticos (UISPA) dentro o Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (LAETA-INEGI). Estas actividades estão relacionadas com o controlo inteligente de sistemas laboratoriais/industriais, desenvolvimento de
sensores, também para a área da saúde, instrumentação virtual, experimentação on-line, sensorização sem fios, bem como o uso de tecnologias emergentes na formação e na educação.
É autora (ou co-autora) de artigos, capítulos de livros e livros. Já foi premiada nas áreas de I&D. Tem sido líder de projetos e membro de equipas em níveis nacionais e internacionais. Supervisionou uma série de teses. Tem quatro patentes, um licenciamento e uma quinta pendente. É coordenadora do Unidade de Integração de Sistemas e Processos Automáticos (UISPA) dentro do Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (LAETA-INEGI). É membro dos Conselhos Científicos da FEUP e DEMec. Ela é Membro-CE da Sociedade Internacional para Educação em Engenharia (IGIP) e tem a qualificação de Educadora International de Engenharia (ING-PAED IGIP). É membro institucional da GOLC. É membro da Rede Individual e Institucional da VIT@LIS, do Grupo de Trabalho da ELTF - OSIUE (Organização de Sistemas de Informação da Universidade Europeia) e de "Informática na Educação em Engenharia" e "Ferramentas para Desenvolvimento de Habilidades de Pensamento de Ordem Superior ", ambos os grupos de trabalho do SPEE (Sociedade Portuguesa para Educação em Engenharia). Está no Comité Executivo da Associação Internacional de Engenharia Online.
Motivar jovens para a Ciência e Tecnologia
Tanto nos Estados Unidos como na Europa, têm sido feitos esforços para planear iniciativas concertadas e inclusivas para promover uma força de trabalho STEM, visando a meta no ano de 2025.
Em Portugal, várias iniciativas foram lançadas tendo em conta estas preocupações. Nesta palestra um exemplo de sucesso será focado detalhadamente.
Considerando-se que em futuros ambientes de trabalho na área de STEM as tecnologias emergentes terão um impacto relevante, familiarizar os jovens com as mesmas é um objetivo fundamental. Um exemplo ilustrativo será revisitado com o Projecto Inter Universidades Portuguesas chamado "Experiment@ Portugal".